terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Além de Luíza: Canadá é a opção de 40% dos baianos que saem do Brasil para estudar


Mas não foi só  Luíza que escolheu  o Canadá quando decidiu viajar. Segundo as agências de viagens, só na Bahia, em torno de 40% dos intercambistas escolhem o país na hora de estudar fora.


Hoje, um programa de quatro semanas de estudo, com direito a acomodação, sai mais barato do que nos EUA.

Luíza dá dicas aos estudantes que querem fazer intercâmbio no Canadá


LUIZA DÁ DICAS AOS ESTUDANTES QUE QUEREM IR AO CANADÁ

Assim como Luíza Rabello, muitos estudantes brasileiros escolhem o Canadá como destino de intercâmbio. Menos burocracia no processo para tirar o visto e preços menores se comparados aos Estados Unidos são alguns dos motivos que explicam a grande procura.

A estudante paraibana de 17 anos disse ao G1 que passou seis meses "maravilhosos" na cidade de Barrie, que tem cerca de 150 mil habitantes e fica a aproximadamente uma hora de viagem de Toronto, na província de Ontario. Prestes a embarcar em um voo de volta a João Pessoa, ela contou, na noite de sexta-feira (20), como decidir se mudar para o país, e deu dicas para quem está pensando em passar uma temporada por lá.

Luíza era a única integrante da família Rabello no gélido país norte-americano no dia em que seus pais e irmãos gravaram o comercial que a tornou conhecida nacionalmente. Mas não foi a primeira a conhecer o Canadá. "Meu irmão fez esse programa também, e para ele foi maravilhoso, então eu só repeti", contou a estudante e agora garota-propaganda.

Embora nunca tenha experimentado a sensação de compartilhar uma residência com outros estudantes estrangeiros, a jovem recomendou a opção "homestay", em que o intercambista fica hospedado em uma casa de família durante sua estada. "Morando em uma casa de família, você vive realmente a experiência da cultura", comentou ela. "Quando fica com estudantes, geralmente é sempre intercambistas, então você não vive muito a cultura do lugar. Mas não posso falar porque não fiquei [em residência estudantil]."

A estudante afirmou ter se adaptado muito bem à família que a recebeu. "Eu tinha um 'hostfather', uma 'hostmother' e uma 'hostsister' de 15 anos. Nós éramos bem amigas", disse.

Gastronomia

Segundo ela, a comida canadense tem "bastante fast-food", e os restaurantes chineses, muito populares em todas as regiões do país, "são maravilhosos". Dentro de casa, porém, as refeições não eram muito diferentes. "Minha 'hostmother' era colombiana, então era muita comida da Colômbia, como feijão e chilli."

Luíza não foi ao Canadá apenas para estudar inglês. Seu programa incluiu a frequência em um colégio, onde disse ter feito matérias obrigatórias do currículo brasileiro para poder concluir o segundo ano do ensino médio.

"Minhas aulas começavam às 8h e iam até 14h25. A escola era sensacional. Eu tinha quatro matérias, tive aulas de história, inglês, matemática e biologia." A jovem afirmou que, além de estudar como aluna regular, a experiência escolar também é uma das melhores formas de se adaptar ao idioma estrangeiro. "Dá para aprender bem o inglês."

E por falar em aprender bem, outra dica da intercambista mais conhecida do Brasil é que os estudantes optem por passar temporadas mais longas no país de intercâmbio. "Seis meses é curtinho, mas é o tempo determinado para aprender inglês. Acho um mês muito pouco."

FONTE:http://g1.globo.com